sexta-feira, novembro 10, 2006

clam chowder

fofíssimos amigos,
estava morrendo de saudades de um prato maravilhoso que costumava comer em los angeles chamado clam chowder. pode ser que seja um prato inglês, mas experimentei na terra do cinema. trata-se de um creme de clam que é um tipo de marisco.
ai, ai, ai, eu de novo com algum tipo de marisco que não se encontra em qualquer lugar. como não sei o que é exatamente e com certeza não encontraria por aqui, adaptei com o sururu (veja a receita do caldo de sururu em algum lugar aqui em baixo). fica tão bom quanto.
- 300 g de sururu limpo;
- 4 batatas grandes;
- 3 xc de leite;
- 500 ml de caldo de peixe;
- 50 g de bacon picado (pode substituir por 1 tablete de caldo de bacon);
- 1 cebola média picada;
- 1 colher de sopa de manteiga;
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo;
descascar e picar as batatas em pedaços pequenos e colocar para cozinhar no leite. cuidado para não ferver o leite e derramar da panela. quando amolecer, tire do fogo e separe o leite das batatas. não jogue fora!
derreter a manteiga numa panela e colocar a cebola picada. se usar o bacon picado, pode reduzir ou até mesmo suprimir a manteiga. caso contrário, dissolva o caldo de bacon na cebola. antes de dourar, coloque a farinha de trigo e misture.
jogar o leite sobre a massa e mexer vigorosamente para não embolotar. colocar o caldo de peixe (que pode ser 2 cubos de caldo de camarão dissolvidos em meio litro de água, caso não tenha um bom caldo de peixe), as batatas cozidas e o sururu.
cozinhar até engrossar (não mais que 15 minutos).
servir com tabasco e molho inglês.
divino!

segunda-feira, outubro 30, 2006

chirashi zushi - um sushi diferente

esta receita é para quem acha que sushi é tudo igual (peixe cru com arroz).
para começo de conversa, a pergunta que não quer se calar: zushi? sushi?
é a mesma coisa. só que em japonês, quando tem uma palavra antecedendo o sushi, como no caso de chirashi, ou maki-zushi, inari-zushi (todos tipos de sushi), o su se torna zu. coisas da língua japonesa.
então, o que ser chirashi? poderia ser traduzido por "espalhado", talvez... na falta de tradução melhor, fico com esta, por enquanto. se alguém tiver alguma sugestão, aceito.
bom, chirashi-zushi é um sushi que não é feito como bolinhos ou enroladinho. trata-se de um arroz com tempero de sushi e alguns diversos ingredientes. no japão é um prato caríssimo, principalmente pelos ingredientes (camarão, ovas de peixe,...). a minha versão é a versão de primo pobre, mas nem por isso, pior no sabor.
vamos lá:
- 2 xc de arroz japonês lavados e cozidos em 2 xc de água (após a fervura, manter a panela tampada e cozinhar por mais uns 10 minutos. apagar o fogo e deixar assim por 1 hora mais ou menos);
- 1 cenoura cozida e picada à julienne (em tirinhas);
- 10 vagens picadas idem;
- 2 omeletes cortadas em tirinhas finas (quebrar 1 ovo, bater e levar à frigideira com um pouquinho de óleo. virar e tirar quando estiver no ponto. fazer o mesmo com o outro ovo.);
- 10 kani kama (aferventar e escorrer. cortar em tirinhas fininhas - se o kani tiver "fibras" e puder "desfibrá-los", melhor);
- 1/2 xc de cebolinha picada;
- tranferir o arroz para uma vasilha para que esfrie (use algum tipo de abanador ou leque para ajudar o processo. mexa o arroz sem que empape para esfriar mais rapidamente);
- quando estiver frio (morninho), esquentar em uma panelinha, 5 colheres de sopa de vinagre de arroz, 2 colheres de sopa de açúcar e colher de sobremesa de pitada de sal;
- assim que o açúcar derreter (não é para fazer uma calda!), apagar o fogo;
- esperar esfriar um pouco e jogar sobre o arroz;
- misturar com cuidado para não empapar e juntar todos os outros ingredientes;
- por cima da travessa, colocar nori picado (folhas de alga seca);
é um prato gostoso, leve e bonito. se quiserem incrementar com outros ingredientes, podem colocar ovas de peixe, camarão, uni (ouriço do mar), ...

ps. esse arroz temperado é a base de todos os sushis.

fase natureba

pois é... me rendi ao corte de carne vermelha. na verdade, estou tentando cortar todas as carnes, inclusive a minha. descobri maravilhada a carne de soja, proteína de soja, farelo de soja, enfim, qualquer coisa ou tudo de soja! tudibom!
saudável, barato e gostoso. precisa dizer mais?
estou ainda em fase experimental. faço todas as receitas da embalagem. já fiz quiabada de soja, molho de tomate de soja, quibe de soja, bife de soja... e estou me sentindo super bem com essa alimentação light. alimenta e não pesa. espero continuar assim porque o verão está chegando e os biquines exigem um corpo ao menos saudável.
dentre as receitas aprovadas, sugiro o kibe de forno?
- deixar de molho 1 xícara de trigo para quibe por pelo menos 1 hora e escorrer bem;
- 2 xícaras de proteína texturizada de soja (tipo fino)/
- colocar na panela com 3 xícaras de água, levar ao fogo por 3 minutos após a fervura;
- lavar bem e espremer o quanto puder (o ideal é que fique bem sequinho);
- esfarelar 2 tabletes de caldo de carne e juntar à proteína;
- triturar rapidamente no processador ou liquificador a proteína com os temperos (1 xc de cebola picada, 1 pimentão e 1 tomate picados, 1 pitada de cominho, 2 dentes de alho);
- misturar com o trigo, 1 xc de farinha de rosca e 1 ovo;
eu sugiro fazer um recheio de ricota. fica mais gostoso, com certeza.
recheio de ricota:
- 1 ricota despedaçada (com as mãos mesmo);
- 1/2 cebola ralada;
- 1/2 xc de hortelã picada;
- sal e pimenta do reino a gosto.
colocar em uma travessa refratária untada com um pouco de azeite, uma camada de kibe, por cima o recheio de ricota e por fim, outra camada de kibe.
assar em forno pré-aquecido em temperatura média, por pelo menos 45 minutos (veja a parte superior. quando estiver ficando douradinho, desligue e deixe dentro do forno para secar um pouco).
na hora de servir (que pode ser quente ou frio), colocar um pouco de limão, azeite e até uma pimentinha tipo tabasco. comer com pão sírio é tudibom!
outra sugestão para incrementar:
- colocar um pouco de castanha de caju picada na massa do kibe.

pasta/mousse de beringela

gents,
eu nas minhas incursões gastronômicas/culinárias tenho descobertos coisas bem interessantes.
primeiramente, estive um pouco afastada do blog, pois estou pleiteando uma vaga no mestrado da facom (faculdade de comunicação da universidade federal da bahia). os estudos estavam me consumindo. como agora é só esperar porque o estrago já foi feito (já entreguei o meu projeto para análise), tenho um pouco mais de tempo para me dedicar ao meu precioso hobby: la cocina!
bom, estava procurando uma receita de pasta de beringela árabe - babaganouch (babaganuj, sei lá. achei várias escritas diferentes). encontrei, mas não conseguiria fazer de acordo por não ter homus. então, inventei e o resultado foi algo muito... muito... diferente!
- pegar duas beringelas e colocá-las (uma de cada vez), diretamente no fogo do fogão;
- deixar queimar a casca;
- descascar e tirar as sementes (eu diria para tirar somente o excesso, mas será que tem como saber o que seria "excesso de semente"? bom, sugiro tirar um pouco do que for possível);
- bater no liquidificador com meia cebola, 3 dentes de alho, um pouquinho de coentro e salsinha, uma pitada de sal e pimenta do reino.
a receita é só isso. pode usar como pasta para comer com pão. só que descobri uma coisinha...
a consistência da dita pasta parece um mousse! então pensei cá com os meus botões: deve ficar bom como acompanhamento de algum tipo de carne - filé mignon, frango ou até mesmo peixe. e se colocar em uma forminha ou uma cumbuca redondinha e depois virar para desinformar, ficará parecendo um pudinzinho. gostosinho e lindinho!
vai por mim. simples, rápido, fácil e uma dilícia!!

domingo, outubro 01, 2006

pititinga e caldo de sururu

vc sabe o que é pititinga? pois é... eu achava que era um peixinho daqui do nordeste, mas minha curiosidade me fez buscar a origem e qual não foi minha surpresa quando descobri que nada mais é do que manjuba! fiquei assim assustada porque o sabor não se assemelha. mas acho que é porque quando comia em são paulo, a manjubinha era inteirinha, inclusive com as entranhas. as daqui são limpinhas, o que dá um sabor diferente. achei que seria uma novidade, mas feliz ou infelizmente, não é.
comprei um saco de pititinga congelada para fazer em casa. é um bom aperitivo.
tempere as pitititingas com alho picado, cebola ralada, sal e pimenta do reino a gosto.
deixe descansar um pouco (não precisa deixar muito pq qualquer tipo de pescado pega o gosto rapidinho);
passe na farinha de trigo e frite.
pode fazer um molho tártaro para acompanhar, com maionese, picles e mostarda. ou um vinagretezinho básico ou mesmo só algumas gotinhas de limão. com uma cervejinha gelada, tudibom!

caldo de sururu
o que ser sururu?? é um molusco, semelhante ao vôngole, mas sem o sabor tão forte quanto este. algum primo distante. na verdade, sempre comprei sururu limpo e não tenho muita noção de como seria a sua casca. mas é um molusco que dá em mangues daqui do nordeste e com ele se faz um caldo muito bom.
para que não sabe, caldo é como uma sopa, mas mais grossa. para mim, é sopa, mas se disse sopa aqui na bahia, remete-se àquela tipo canja, com o caldo e algumas coisinhas dentro e isso é normalmente, comida de doente. portanto, sopa é sopa e caldo é caldo.
faço o caldo de sururu da seguinte forma:
1 kg de sururu (lavar bem pq mesmo lavando, sempre sobra um pouco de areia que incomoda muito na hora de comer);
bater no liquidificador 4 tomates maduros, 4 cebolas grandes, 1 pimentão, alguns raminhos de coentro e 1 vidrinho de leite de coco.
misturar tudo com o sururu limpo e cozinhar, colocando mais um vidrinho de leite de coco, meia xícara de azeite de oliva (aqui chamam de azeite doce) e um pouco de dendê (tipo 1 colher de sopa, só para da a cor).
colocar um pouco de sal e deixar ferver. uns 10 ou 15 minutos no fogo e já pode ser servido. comer com uma pimentinha fica show! há quem goste de colocar um pouco de farinha de mandioca. fica a critério.

domingo - 01/10/06

domingão de sol!!
dia de eleição e de praia. sinto, mas ainda não tranferi meu título de eleitor para cá. fui justificar. depois, praia!! arembepe. para quem não conhece, uma praia ao norte de salvador, reduto de hippies. a praia é tranquila e desta vez não tinha barraca com som nas alturas. deve ter quebrado, por sorte nossa.
ficamos numa barraca chamada aritana. quem for das antigas, deve lembrar assim como eu, da novela da tupi onde o carlos alberto ricelli fazia o índio no papel principal. ri-dí-cu-lo!
bom, vamos ao que interessa. pedimos uma porção de lambreta (para quem não sabe, ler a nota sobre o tema algumas semanas atrás). disseram que era pequena, mas a porção era dupla, ou seja, 2 dúzias ao preço de uma. belê! temperinho bom, caldinho idem, mas acho que a preguiça fez com que não lavassem direito as bichinhas e tinha um pouco de areia no meio.
já que seria o nosso almoço, pedimos também um bolinho de bacalhau, que aliás, adoro! sou super fã de bacalhau. demorou, demorou e segundo o garçon, a cozinheira se esqueceu e deixou queimar a nossa porção. mas valeu a espera. maravilhosos! sequinhos e com bacalhau de verdade. engraçado essas coisas. em sampa é super comum a gente duvidar que o bolinho de bacalhau tem realmente bacalhau, que a casquinha de siri tem carne de siri de verdade, que a empadinha de camarão vai vir com camarão... por aqui, por mais simples que seja o lugar, nunca tive uma decepção igual, graças aos deuses! muito pelo contrário. enfim, bolinho de bacalhau nota 10!
por fim, pedimos carne de sol com aipim frito. para quem não conhece carne de sol, não confunda com carne seca. é um pouco diferente. a durabilidade também é outra. não dura tanto quanto a carne seca e nem é tão salgada. não sei ainda se é o processo de fabricação que é diferente. e vc compra carne de sol como carne de vaca normal, quer dizer, tem quase as mesmas partes.
quando faço, corto em pedacinhos, fervo umas duas vezes (comida salgada ninguém merece!) e seco. frito em manteiga ou margarina e quando estiver bem douradinhos, coloco rodelas de cebola. fica divino!
o da barraca aritana estava muito bom e o aipim também. em sampa, chamamos de mandioca, mas aqui dizem que a mandioca não se come por ser venenosa. também tenho que estudar a origem.
foi um bom domingo. me queimei além da conta (protetor solar mal passado...) mas deu para matar as saudades de uma boa praia. consegui também ler alguma coisa para o meu futuro segundo mestrado. quem quiser saber maiores detalhes, me escreva que eu conto. este blog é mais para falar de comidinhas mesmo.
beijinhos e boa semana.

segunda-feira, setembro 18, 2006

in brasília parte III

nossa última noite na capitar!!
como não tínhamos ido ao mexicano, ficou para esta última noite.

el nombre: el paso texas. tex-mex: comida mexicana do texas. nada contra. e até curti bem.
começamos com uma frozen margerita e uns nachos com chili.

margerita: quando faço em casa, não faço frozen. acho que meu liquidificador não suportaria. mas a que não é raspadinha, faço assim: 2 doses de tequila (branca, por favor!), 1 dose de curaçau branco (ou cointreau), 1 dose de suco de limão. misturar tudo no misturador com gelo e servir em um copo com as bordas enfeitadas de sal (molhe com limão e passe em um prato com sal para que grude).
a receita que tenho de chili, passo depois. é muito grande.


comemos uma série de coisinhas gostosinhas. tacos, burritos, nachos, ... comidinha honesta. nada de mais, nada de menos. pelo menos foi divertido.
prometo colocar algumas fotos (e uma foto revelação de natacha!!).
fim da história de brasília. retorno à salvador, almoço na casa dos sogros com o feijãozinho da dona sônia, e a comemoração atrasada do aniversário do andré, desta vez com o lado soteropolitano da família.

in brasília parte II

segunda noite.

o almoço não conta porque comemos um sanduichinho miserável, daqueles prontos em caixinha, sabe? coisas de universidade pública. sem comentários...

jantar: encontrei num mapinha da cidade que recebi, um restaurante mexicano. lá foi novamente a trupe de comunicólogos para mais uma noite gastronômica in brasília.
chegando na dita quadra (tudo em brasília é à base de quadras), havia outras opções além do mexicano. demos uma voltinha e nos deparamos com um restaurante português. acho que o bacalhau do dia anterior tinha deixado um gostinho que quero mais em todo mundo. entramos no tal português.

claro que pedimos um vinho da terrinha, né? muito bonzinho. e mal você se senta, lá vem o garçon servindo bolinhos de bacalhau. ai, jesus! bom, mas nada muito fantástico. pedimos dois tipos de bacalhau: a gomes de sá e a... como era mesmo? bom, o nome não me lembro, mas era gratinado com molho branco ou creme de leite.

enquanto esperávamos, lá vem mais bolinho... ai, ai, ai...

bom, provei os dois pratos, claro.
o bacalhau gratinado, achei bom, mas perdeu um pouco a autenticidade e o molho branco (ou creme de leite) acaba mascarando o sabor. o gomes de sá estava perfeito! e o acompanhamento, então. arroz! não um arrozinho branco, sem graça. um arroz de brócolis e outro de alho. 100000!!! só os arrozes já seriam uma belíssima refeição.

preciso aprender a fazer bacalhau, definitivamente. se bem que aqui em salvador já me disseram que tem um restaurante que é muito bom e barato. depois que eu for, aviso como é.
mais uma noite feliz!

in brasília parte I

sampa foi a maior correria, mas foi bom.

os próximos dias, foi em brasília, onde participamos no intercom (encontro nacional da área de comunicação).

brasília, cidade seca, seca, seca. nunca tive uma experiência tão seca em toda a minha vida. e olha que morei em los angeles, que tem um clima desértico também.
a cidade é algo estranho, quadrado, certinho. me senti dentro de um jogo, daqueles de tabuleiro, que a gente joga o dado e anda algumas casas para frente, sabe? por aí.
gastronomia brasiliense: nada mal, sabia? na verdade, devido ao nível das pessoas que vivem lá, capricham bem, inclusive no serviço.

primeiro jantar: (na verdade, o primeiro, primeiro mesmo, sem comentários, porque foi em uma área de comes e bebes de um shopping perto do hotel).
então, mudando para:

primeiro jantar decente: a nossa trupe de comunicólogos foi para o pontão (acho que era esse o nome). uma concentração de bares e restaurantes à beira do lago. tudo artificial, mas impecavelmente natural. escolhemos um restaurante interessante. tinha mais cara de barzinho e o curioso é que tinha uma loja de antiquários no meio dele. daí o nome: bar antiquário (ou seria café antiquário...?). o ambiente era bom e o que gostei mesmo, foi do dvd do george benson que estava passando quando chegamos.
cardápio interessante. pratos diferentes, que me despertaram a curiosidade. pedimos um vinho tinto nacional (que não tinha) e optamos por outro nacional também. creio que foi um da casa valduga cabernet sauvignon. muito bom.

o caso do escondidinho de bacalhau: pedimos um escondidinho de bacalhau com purê de batata doce. diferente, não? pois é. muita coisa diferente no menu. só que havia mais do que bacalhau escondido no escondidinho. logo que peguei a primeira colherada, tiro de dentro um pedaço de plástico grosso. daqueles que não derretem no fogo, sabe? devia ser da embalagem do bacalhau. o garçon, super solícito, educadíssimo, soltou um: “jesus crist (não foi um jesus cristo, mas um “jizas craist” em inglês mesmo)”, na hora e levou o escondidinho para o chef.
obs. para quem não sabe o que é escondidinho: como o próprio nome diz, é algo escondidinho. explico: alguma carne (que fica por conta da imaginação de quem faz), que pode ser carne de sol (comum aqui na bahia), camarão, carne seca ou até bacalhau, coberta com uma camada de purê que normalmente é de mandioca, mas pode ser tmb de batatas ou batatas doces. vai ao forno com um pouco de queijo ralado ou queijo muzzarella em pedaços e pronto! um ótimo aperitivo.
voltando ao plástico. o educadíssimo e bilíngüe garçon retorna à mesa e diz que trará outro sem o complemento indigesto.


outras entradas: acho que tinha bruschetta com tomates frescos e manjericão e algum outro que não me recordo, mas tudo muito gostoso.
o segundo escondidinho chegou e o educado garçon fez questão de dizer que não seria cobrado. adorei essa parte! muito primeiro mundo!

pratos principais: ai, ai... memória... sinto muito, mas o prato que eu pedi foi tão tão, que só me lembro dele. quando li no cardápio, sabia que teria que ser ele mesmo. ele olhou para mim, eu olhei para ele e foi amor à primeira vista.
nome: penne com molho de gorgonzola, pêra e nozes. como resistir?? e era melhor do que eu imaginava. indescritível! será meu próximo desafio master: reproduzi-lo, tal e qual. chegarei lá.
para fechar a noite, tomei um tchai, que é algo que não se vê em qualquer lugar.

tchai trata-se de um chá com leite à moda hindu. a receita que me ensinaram no japão foi a seguinte:
pitadas de canela, noz moscada, cravo (que pode ser usado inteiro, uns 2 cravinhos), dentro de uma medida de leite para uma de água (pode reduzir para meia de água, caso prefira mais cremoso. eu prefiro.), uma colher cheia de chá preto e açúcar a gosto. mexer tudo em fogo fraco para incorporar bem o sabor e o cheiro. após levantar fervura, esperar mais uns minutinhos e tirar do fogo. aí é só peneirar e beber quentíssimo. pode colocar uma canela em pau para servir. fica bonito gostoso.


pois é, ainda por cima, tinha tchai neste restaurante. divino!
voltei para o hotel feliz da vida. verdadeiramente realizada. não há nada que substitua uma boa noite gastronômica (tudo bem, há, vai, mas deixa para lá...).

domingo, setembro 17, 2006

noivado em sampa parte III - terça (aniversário do noivo)

terça-feira, dia 5 de setembro. aniversário do meu noivinho!!
planejei tudo. acordamos de manhã e, sem tomar café (detalhe importantíssimo), fomos ao mercado municipal!! adoro aquele lugar!
café da manhã: sanduíche de mortadela (aqueeeeele sanduíche famosíssimo) comido pelo andré e eu fiquei com um de pernil.
compramos ingredientes para o jantar de aniversário que claro, seria um jantar à moda japonesa. ostras, salmão, atum,...
cardápio do jantar de aniversário:
entrada: sashimi de salmão e de atum e ostras frescas;
prato principal: sukiaki
o sashimi de salmão, da mesma forma que o de atum, por ser uma carne vermelha e gordurosa, tem que ser cortado mais grosso que os de carne branca.
as ostras, é só abrir e temperar com limão, sal (ou shoyu) e uma gotinha de molho de pimenta.
sukiaki: carne cortada em tiras finas (pode ser filet mignon ou alcatra), acelga cortada em pedaços grandes, cebola em rodelas grossas, alho poró, cebolinha (ambos cortados em pedaços grandes), tofu em quadrados, udon (macarrão grosso japonês), shiitake, shimeji (ou qualquer outro tipo de cogumelo que não seja o champignon em conserva); sakê para cozinha, açúcar, sal e shoyu.
normalmente, se faz na mesa, com um fogãozinho portátil em uma panela própria que é um tipo de frigideira de ferro.
colocar manteiga com pedaços de gordura da carne e fritar para sair o gosto da carne;
acrescentar os pedaços de carne e refogar;
colar shoyu, açúcar, sakê e uma pitada de sal;
acrescentar aos poucos as partes brancas da acelga e as cebolas (a idéia é ir colocando pelas verduras mais duras);
colocar aos poucos as outras verduras, deixando somente o udon de fora (deverá ser colocado somente no final, pois chupa muito o caldo);
estando cozido, servir com arroz branco e para os japas (ou os que quiserem experimentar o jeito japa de comer), ovo cru (onde deverá ser passado o conteúdo do sukiyaki antes de ingerir).
a sobremesa foi o bolo de aniversário comprado na brunella, de massa folhada. divino!!

noivado em sampa parte II - domingo/segunda

domingão e nada melhor num domingão na casa do seu fuji que uma boa churrascada! quem conhece, sabe que o velho fuji adora um churrasquinho, aquele que começa cedinho e termina beeem tarde.
churrasquinho básico, com as carnes vermelhas de praxe e uns franguinhos trazidos pela amiga de longa data azilda. temperei também umas costelinhas de carneiro (segue a receita):
costelinhas de carneiro (acho bom deixá-las inteiras e cortar somente na hora de comer. mantém a umidade e o sabor);
tempero: alho, cebola, hortelã, salsinha, coentro, sal e pimenta do reino à gosto;
sugiro lavar as costelinhas com limão antes de temperar. picar todos os temperos e deixar marinando por algumas horas. o ideal é prepar de véspera para melhor pegar o gosto. aí é só deixar no fogo dourando dos dois lados.
cardápio de churrasco em casa é sempre a mesma coisa: salada de maionese com batatas, oniguiri (bolinhos de arroz bem no estilão japa, que é para não perder as raízes), além de uns pedaços de sashimi do dia anterior (cortados na hora, é claro). parece cardápio de rodízio, mas é coisa da família mesmo.

segunda: foi o dia de passar muito frio nas ruas de sampa e almoçar na liberdade. fomos no gombe comer udon. nada de mais. um udonzinho básico, beeem básico mesmo. mas deu para esquentar.
nota para quem não conhece udon: trata-se de uma sopa de macarrão grosso, de trigo, com caldo de peixe. os complementos podem ser diversos. o tempurá é o mais comum. é como se fosse um empanado de legumes e camarão que é colocado sobre a sopa de macarrão, servido em uma cumbuca grande. aquece bem a alma.

noivado em sampa parte I - sábado


finalmente estou de volta!
10 dias fora de casa leva um tempinho para reorganizar tudo e poder sentar para escrever sobre os acontecimentos.

levei andré para conhecer minha família e ficar noivos lá. já tínhamos noivado em salvador com a família dele. como o blog é gatronômico, não entrarei muito em detalhes sobre a viagem em si (que a única coisa próxima a gastronomia foi o fato de ter virado o estômago com a turbulência do avião - conto por e-mail para quem se interessar em saber maiores detalhes), mas irei diretamente ao que interessa.

bom, para poder comer tudo que gostaria em sampa, teria que ter ficado pelo menos um mês, almoçando e jantando coisas diferentes. com pouquíssimos dias, tive que pensar em uma estratégia adequada para a situação.

sábado: chegamos de manhã (após chacoalhar no ar por algumas horas) resolvemos ir com meu pai ao mercado para comprar algo para o almoço. são paulo, comida japonesa, tudo a ver.

cardápio do almoço: sashimi de atum de entrada e como prato principal, carapau (aji em japonês, acho) grelhado. bom, ensinar como se faz sashimi (peixe cru) não tem como. há todo um detalhe no corte, que tem que ser feito com uma boa faca no lugar certo, etc, etc. enfim, o único toque que posso dar é que no caso de ser atum, as fatias têm que ser cortadas grossas. peixes de carne branca devem ser cortados bem fininhos. uma questão de sabor.
o peixe grelhado foi limpo e separado em filés. depois, colocado sal grosso em ambos os lado e grelhar. só isso e o peixe fica maravilhoso. claro que na hora de comer tira-se o excesso de sal grosso. o sabor fica perfeito. comendo com arroz branco japonês, é o que há de comidinha caseira.


no sábado à noite, já foi o jantar do noivado. foi num restaurante italiano na vila mariana chamado innominato. pequeno, aconchegante e tudo de bom. não conseguiria agora dar as receitas do que comemos, mas pelo menos digo o que foi para todos ficarem com água na boca para ir lá e provar pessoalmente:
entrada: torradinhas com alho;
salada: folhas verdes com palmito e alcachofras com molho de mostarda;
pratos quentes: penne com molho de manjericão, tomate fresco, muzzarella de búfala e penne à romanesca (molho branco);
carnes: mini polpetones recheados e grelhados na brasa ao molho mostarda e
saltimboca de frango (escalopes de peito de frango recheados com tomates secos e mussarela);
sobremesa: torta mousse de chocolate
tudo isso regado a um bom vinho tinto e um lambrusco (que ganhamos dos donos do restaurante) acompanhando a sobremesa.


enfim, um sonho!

quem quiser o endereço do restaurante, me escreva que eu providencio, ok? vale a pena e além de ser aconchegante e saborosíssimo, acreditem, é barato!

domingo, agosto 27, 2006

sábado 26/08

mais um final de semana. o tempo voa!! agosto já se foi e setembro desponta. daqui a pouco, natal, sem exagero!

bom, meu cardápio de final de semana começou na sexta. explico: no corre-corre da vida de professora/dona de casa, pensei em uma comidinha fácil para o dia. algo fácil é algo que se coloca na panela de pressão e só abre quando ficar pronto para comer. comprei músculo no supermercado, me lembrando de uma receita de boef bourguignone. o nome francês pomposo, parece algo chiquerésimo, mas é só uma carne de panela mais incrementada. me deparei certa vez com algumas receitas do mesmo prato e resolvi arriscar. como tudo que faço, fiz uma adaptação à minha moda. inclusive algumas recettes em francês, que usei na minha lição de casa (estou fazendo francês e tinha como lição traduzir alguma coisa. claro que foi uma receita, né?).
bom, a quantidade que fiz (como sempre não consigo fazer comidinha para dois) deu para comer até o domingo, com suas adaptações que direi após a receita.
bon, allonz y!

boeuf bourguignone à la lyly
1kg de músculo (pode fazer com a metade, caso seja para uma refeição para 3 pessoas);
2 cebolas picadas;
2 cenouras descascadas e em rodelas;
4 dentes de alho picado;
4 batatas descascadas e cortadas em pedaços grandes (opcional);
2 tomates maduros picados;
1 xc de vinho tinto (seco, por favor!!);
louro;
tomilho;
2 xc de água.
refogar a cebola e depois o alho no óleo, já na panela de pressão;
misturar a carne cortada em cubos não muito pequenos;
quando sair a cor avermelhada, misturar os outros ingredientes, colocando sal e pimenta do reino a gosto;
fechar a tampa de deixar na pressão por uns 30 minutos. só!
servir com talharine ou com batatas cozidas ao vapor. combina com um bom vinho tinto, merlot ou cabernet. prefiro sempre cabernet.

no domingo, usei ainda o boeuf para fazer um super molho de macarrão. misturei molho de tomate no caldo já bem encorpado e joguei sobre penne cozido al dente.

é isso. fácil, rápido e delicioso! e ainda parece um prato très chic.

quarta-feira, agosto 23, 2006

esclarecimento aos não-baianos

minha queridíssima amiga lilia (diretamente de nova york - chiquérrima!!), me questionou o que seria "lambreta".
aí me toquei que nem todo mundo sabe. quer dizer, lambreta para quem não é daqui da bahia (não sei se é só aqui mesmo ou em todo o nordeste), é aquele "scooter", motinha italiana.
pois é. esclareço, então. lambreta é um molusco com casca, tipo um vôngole gigante. tem de 5 a uns 10 cm de largura, a casca. come-se normalmente nas praias e vem cozido com um caldinho à parte do próprio molusco, e se come com uma pimentinha da boa. ótimo acompanhamento para uma cervejinha. que o diga meu pai, que quando experimentou aqui, se apaixonou!
tem um lugar em salvador cujo dono é japa, que serve lambreta na chapa com diferentes molhos (que são mais tipo "toppings"). fantástico! chama-se lambreta grill. recomendo. e lá tem tmb um polvo na chapa que é dos deuses! tudo regado com muito azeite. alguns dizem que a quantidade de azeite é exagerada, mas eu adoro!

segunda-feira, agosto 21, 2006

domingo 20/08

domingão!! com sol!!!! são pedro finalmente foi bonzinho com a gente. para uma paulistana que veio para salvador para poder ir à praia todos os dias, ficar mais de um mês sem ver a areia e com a marquinha do biquini desaparecendo, é o fim da picada! finalmente, praia!
fomos para arembepe, ao norte daqui de salvador, conhecida pela aldeia hippie. gostamos de lá pela tranquilidada. apesar de ter uma barraca que insistia em colocar um som no último volume, com qualidade de am de interior, foi boa a manhã. sol, água de coco, noivinho a tira colo morenão, morenão... ai, meus sais...!

bicamos umas coisinhas na barraca. lambreta que eu queria, não tinha. coisas de barraca desprevenida. como pode, um domingão, céu azul, azul e não ter lambreta...! pedi carangueijo. e adivinha? "só tem um e vou trazer por conta da casa". restou perguntar: afinal, o que é que vc tem? andré pediu uma porção de aipim frito (na minha terra é mandioca, mas acho bem bonitinho o nome aipim, inclusive, brincamos que o nome do nosso filhinho será aipim.) e eu fiquei com a sugestão do que tinha: casquinha de siri. carangueijo seco, casquinha idem. sem muita criatividade. com essa enganação do estômago, não almoçamos.

claro que fiquei cá com os meus botões pensando no que fazer para o jantar que seria cedo por não termos tido um almoço consistente. enquanto andré tirava um cochilo, me meti na cozinha para fazer um cuscuz paulista. para quem não conhece, além de delicioso, é super fácil de fazer e pode ser feito com qualquer coisa que tenha à mão. o meu foi o seguinte:

refoguei a cebola picada, misturei com ervilha em lata, milho, pedaços de azeitona verde, palmito picado, um pouco de camarão (ainda aquele do dia anterior), sardinha em lata, cebolinha picada, ovo cozido (foram 2) picados, molho de tomate (um pouco, tipo 1/2 xícara). com tudo bem misturado e o camarão já pegando uma corzinha, juntei o caldo de camarão (não disse, mas com as milhares de cascas e cabeças de camarão, cozinhei e fiz um caldo), umas 2 xícaras, acrescentei sal e pimenta do reino. juntei neste sopão uma xícara de fubá de milho, mexi bem, e depois, uma xícara de farinha de mandioca. com tudo bem misturado, fica com aparência de um super angu. quando começar a desgrudar (o que não demora muito), é só desligar. pronto!
pegue uma forma de bolo com um furo no meio, passe óleo em toda volta e decore pensando no momento de desenformar. pode colocar tomate, pimentão, sardinha, palmito, sei lá. o que sua imaginação permitir. joguei o angu dentro, apertei bem e voilá! é só desenformar, cortar e degustar.
pode substituir o camarão por peixe, frango, ou nem precisa de nenhuma proteína animal, se não quiser. pode ser feito somente com legumes.
sugestão para quando se tem muita gente para alimentar, podendo ser consumido como entrada também e até porção mini, tipo aperitivo, se vc colocar naquelas forminhas de empadinha. fica fofo!




bom, o jantar foi, além do cuscuz, tinha que acabar com o camarão para não estragar. o que fiz? temperei rapidamente com alho picado, sal e pimenta, passei um a um em maizena (tá bom, tá bom, amido de milho!), e fritei. servi com ketchup, maionese e mostarda, a gosto de quem se servia. e acabou o domingão!
se durante a semana me deparar com algo digno de ser comentado, seja algo que eu tenha feito ou algo que comi na rua, deixarei aqui minhas impressões.
boa semana a todos.

domingo, agosto 20, 2006

sábado 19/08

encontrei camarão fresco muuuito barato no supermercado e me empolguei, sem pensar nas conseqüências. comprei quase 2 kg! imagina o que é limpar 2 kg de camarão, tirando a cabeça, casca, rabo, além daquelas melequinhas que ficam nas costas e na barriga do bichinho, que eu tiro sim, porque além de esteticamente feio, é sujo.

sabadão, fiz um... o que foi mesmo que eu fiz no sábado na hora do almoço...? ah, lembrei!

talharini com molho de ervas e bife de filet mignon com molho de manteiga. bem básico e rápido. voltamos para casa famintos e corri para fazer um almoçozinho rapidinho. no molho, como teríamos carne como acompanhamento, não quis colocar nenhuma proteína animal. piquei cenoura, pimentão, cebola, cebolinha, salsinha, basílico, além de acrescentar algumas ervas secas que tenho tipo tomilho e mais alguma outra que não me ocorre agora. enfim, misturei molho de caixinha, um pouquinho de sal e pimenta do reino e voilá. c'est pret! o bife, simples também. filet temperado com sal, pimenta do reino e alho picado. frito em óleo e no final, joga-se um pouco de manteiga (margarina) para fazer um molhinho escuro. fica dos deuses!

bom, terminando o almoço, voltemos ao camarão. comecei a limpeza às 6 e alguma coisa da tarde. lá pelas 8h30, dei um pulo na casa da sogra, mas como não tinha ninguém, pude voltar para minha labuta. fui terminar às 11 e pouco da noite!! e empolgadíssima com aquele monte de camarões frescos. como tínhamos cochilado pela tarde, não dormiríamos cedo mesmo. pensei: porque não aproveitar o camarão para fazer algo rápido, prático e gostoso? tipo... fondue!! como nunca tinha sequer comido fondue de camarão, busquei umas receitas pela internet. como todas que busco, nunca sigo nenhuma. não é por orgulho, não. é que não tenho paciência e sempre acho que tenho algo a acrescentar ou tirar. enfim, perguntei ao meu noivinho se ele estava disposto a encarar um fondue de camarão da meia-noite regado a um prosecco. que iria recusar?

fondue de camarão:
temperar levemente os camarões com sal, limão, pimenta e shoyu. (levemente pq terão os molhos acompanhando, que dará o real sabor).
os molhos: (inventei todos com o que tinha na geladeira)
1. maionese, ketchup, mostarda, cebolinha, shoyu, sal.
2. leite de coco, garan masala (um tempero indiano maravilhoso que nunca sei direito como usar), cebolinha, shoyu e um restinho de molho de pimenta vinagrete que encontrei na geladeira, mas acho que fica bom com tabasco ou pimenta fresca picada (use a pimenta de cheiro que para mim é a melhor de todas).
3. molho de ervas do macarrão do almoço.
na panela do fondue, coloque um alho socado com azeite e esquente no fogão. leve para o rechaud do fondue (tem algum outro nome?) e comece colocar o camarão. quando ficar vermelhinho dos dois lados, tire, coloque um dos molhos e divirta-se.


fico bom, não ficou, mô? e com prosecco, então... ah! umas torradinhas para acompanhar.

eu também aqui!!

vou dar início ao meu blog também, já que virou moda. na verdade, não sei se vou ter paciência de ficar alimentando, mas vou tentar.
falando em alimentar, meu intuito é justamente falar sobre a minha grande paixão (não, meu amor, não é sobre vc, não fique triste...): c-o-m-i-d-a!! o que eu comi, o que eu cozinhei, receitas, gostos, restaurantes, enfim, tudo que se relacione a esta maravilha.
claro que colocarei algumas receitas, críticas positivas e negativas de comidinhas que tive o prazer ou o desprazer de experimentar, ou seja, de tudo um pouco.
e futuramente, quem sabe, daqui não saia o meu grande e tão sonhado livro de receitas!
para começar é isso. seja bem vindo (a) e espero que curta meu blog. aguardo comentários!